A teoria da dissonância cognitiva, já conhecida na área de Psicologia, vem há algum tempo sendo usada também no campo de Marketing.
O conceito é importante para conhecer melhor sua persona, para oferecer uma experiência mais satisfatória na hora da compra e no pós-compra e, assim, melhorar a ideia que seu cliente tem sobre a marca!
Não se preocupe se não souber o que é a dissonância cognitiva. A seguir, nós explicamos o que ela é, qual sua usabilidade no Marketing e como você pode diminuir as consequências dela!
O que é a dissonância cognitiva?
Ela é um conflito ou uma contradição que o ser humano possui entre uma ideia e sua ação, entre suas crenças e seu modo de agir.
Por exemplo, um homem que acredita que deve haver filas preferenciais para idosos, gestantes, deficientes etc., mas que se utiliza dessa fila quando considera necessário está tendo uma dissonância entre sua crença e sua ação.
No Marketing, a dissonância ocorre quando o consumidor realiza uma compra. Se não estava em seus planos adquirir o produto, ele entrará em conflito entre o que pensava e sua ação. Dessa forma, ele pode se arrepender da ação executada ou pode acreditar que fez um mau negócio. E isso é o que nenhuma marca deseja!
Mas lembre-se: a dissonância é algo muito natural ao ser humano. Ele produz sem ter a noção de que está construindo tais ideias. Então, para que o cliente não crie uma imagem ruim da empresa, o marketing se utiliza de outra teoria: a percepção seletiva!
Percepção seletiva no Marketing
Se a dissonância cognitiva é a contradição que há no indivíduo, a percepção seletiva são os estímulos que julgarão se a escolha feita foi errada ou não.
A percepção seletiva é o que faria o homem decidir se o ato de adquirir um produto de uma marca específica foi ou não uma ação correta.
No Marketing, a percepção seletiva é usada para que o cliente tenha uma boa experiência de compra. Ajuda o cliente entender que adquirir o produto ou serviço de determinada empresa foi a escolha certa.
Alguns fatores podem colaborar para que o comprador tenha uma aquisição prazerosa. Além de a empresa oferecer um bom atendimento, o design do produto e a embalagem fazem a diferença. Isto ocorre na hora de o consumidor analisar sua experiência com a ação da compra.
É essencial que a instituição também esteja presente no momento de pós-compra do cliente. Dessa forma, a pessoa que adquiriu o produto da empresa se sentirá segura e terá uma lembrança positiva da marca (e a dissonância cognitiva diminuirá).
Além disso, depois que a compra já foi realizada, você poderá ouvir as reclamações e sugestões de seus consumidores. Isto ajuda melhorar a experiência deles nas próximas aquisições e diminuir ainda mais as dissonâncias.
Conhecer o cliente, saber ouvir seus desejos e frustrações é fundamental para que a marca possa agradá-lo cada vez mai. Desta forma, é possível se consolidar no mercado como uma empresa relevante.
Já conhecida na Psicologia, a teoria da dissonância cognitiva é usada no Marketing para tentar entender e explicar as ações dos clientes. A percepção seletiva está interligada à primeira ideia e é ela que faz com que os consumidores associem a marca a uma boa experiência. A percepção seletiva é muito importante porque faz com que o cliente se lembre da marca como uma escolha certa a se tomar.
E então, está preparado para diminuir as dissonâncias de seus consumidores? Diga quais foram suas impressões nos comentários!