Muitos donos de estabelecimentos alimentícios têm como foco a qualidade do produto que oferecem. Essa ação realmente é importante, pois ajuda a determinar se as pessoas vão ou não continuar consumindo no local.
No entanto, pensar no valor que será cobrado pela comida também é fator determinante para o sucesso do estabelecimento. Por isso, definir o preço do cardápio é um momento crítico que merece atenção.
Você sabe como fazer a determinação dos valores praticados de forma eficiente? Continue a leitura! Separamos algumas informações que vão ajudar nesse processo!
Saiba como chegar ao preço da refeição ofertada no cardápio
Antes de definir o preço do cardápio é importante levar em conta tudo o que vai custar algo para você. O preço final — aquele apresentado ao consumidor — deve ser a soma dos custos, das despesas e da margem de lucro a ser obtido.
Você pode estar se perguntando: o que cada um desses elementos representam e como calculá-los corretamente? Confira abaixo!
Preço do custo de mercadorias
O preço do custo de mercadorias representa tudo o que será gasto para conseguir produzir um prato de qualidade. Em outras palavras, representa tudo o que precisa ser adquirido fora do seu estabelecimento, como verduras, legumes, frutas, carnes etc.
Para cada prato, deve ser calculado um valor médio dos custos com esses ingredientes. Nenhum item pode ficar de fora desse cálculo, incluindo os temperos que são usados no momento do preparo.
Fazer isso, ajuda a evitar surpresas no meio do caminho, como prejuízos e necessidade de repor algum produto no estoque.
Identificar as despesas do negócio
Além disso, é necessário dar atenção para as despesas rotineiras do seu negócio. Nelas estarão inclusas todas as contas, como o aluguel, o gás, a água e a luz. Também deve ser acrescido o montante que precisa ser gasto com mão de obra, como os salários dos garçons e dos cozinheiros.
Conhecer as despesas que o empreendimento apresenta vai ajudar a perceber se o valor cobrado no cardápio é coerente ou será necessário ajustá-lo de forma a não gerar prejuízos.
Definir a margem de lucro
Depois de conhecer o preço de custo das mercadorias e identificar as despesas que o seu negócio apresenta chegou a hora de determinar qual será o lucro desejado. Ou seja, o retorno que cada refeição poderá gerar para o fluxo de caixa.
Uma dica é dobrar ou triplicar o valor médio com o custo. É claro que isso vai variar de acordo com o público-alvo e com o que os preços praticados pelos concorrentes. No entanto, essa é uma maneira adotada por muitos estabelecimentos.
Lembre-se que o seu lucro não é apenas o dinheiro que você vai embolsar. Dele devem ser descontados o valor a ser armazenado para possível melhorias e reinvestimento no seu estabelecimento, a fim de garantir mais qualidade para os produtos, infraestrutura e atendimento.
Conheça alguns fatores que não podem ser esquecidos
Além do custo, das despesas e do lucro, outros fatores podem influenciar diretamente no valor a ser praticado pelos pratos de um estabelecimento. Estes detalhes devem ser levado em consideração a fim de tornar o produto ainda mais atraente para o consumidor.
Para ajudar você a estabelecer o preço do cardápio de forma adequada apontamos alguns elementos que merecem sua atenção. Quer saber quais? Acompanhe abaixo!
Pense no valor máximo que o cliente está disposto a pagar
Leve em consideração quanto o seu cliente estará disposto a pagar pelo prato que o seu estabelecimento oferece. Pensar nisso é importante para que o consumidor sinta-se confortável ao adquirir qualquer refeição do restaurante.
Se o cliente achar caro demais os seus serviços — por mais que haja qualidade — dificilmente ele retornará com frequência ou, até mesmo, indicar para os amigos.
Então, estar dentro do valor máximo que o seu público-alvo está disposto a pagar é um fator que vai impactar o sucesso do empreendimento.
Não arredonde os preços
Ao pensar em deixar o preço do cardápio atrativo, leve em conta a forma que o consumidor encara os valores. Na maioria dos casos, deixar expresso o valor de R$50,00 é menos atrativo do que exibir R$49,90, por exemplo.
Isso pode parecer algo simples, mas no dia a dia do restaurante é capaz de fazer diferença. Essa atitude vai ajudar o cliente a ter uma melhor impressão daquilo que é ofertado no seu restaurante.
Escolha embalagens apropriadas
Antes de definir os preços do cardápio também é preciso pensar nas embalagens. Elas acompanham o produto e precisam ser adaptáveis e compatíveis ao que é transportado. Estabelecimentos que oferecem a opção de delivery precisam elaborar uma estratégia considerando como isso é capaz de impactar o cliente.
Por isso, é preciso selecionar embalagens que apresentam um bom custo-benefício e não obriguem você a cobrar um valor diferente pelos pedidos. Assim, é possível estabelecer uma relação mais próxima com o consumidor.
É preciso considerar o material da embalagem e o produto que é oferecido. Por exemplo, é preciso de uma capacidade térmica para alta temperatura? O alimento pode entrar em contato com plástico? Além disso, as embalagens podem ajudar na diminuição do desperdício de alimentos.
Observe a rotina do restaurante
Por último, mas não menos importante, vem a necessidade de observar a rotina do restaurante. Antes de definir o preço do cardápio é necessário ver qual opção de refeição é consumida com mais frequência.
Uma dica importante, nesse ponto, é cobrar um pouco mais justamente nos pratos que mais são consumidos no seu restaurante. Essa é uma forma de conseguir maior retorno financeiro.
É evidente que estabelecer o preço do cardápio exige muita pesquisa e atenção. Para acertar nesse momento é preciso considerar os fatores apontados nesse conteúdo, além de analisar os valores praticados por concorrentes no seu setor. Acertar nesse requisito impacta diretamente no retorno financeiro e na relação com os consumidores.
Gostou de saber como calcular o preço do cardápio para o seu restaurante? Já coloca em prática alguma dessas medidas? Então aproveite a sua visita para deixar um comentário neste post!
