Sabe aquela refeição que, embora simples, consegue trazer memórias e sensações boas? Por exemplo, uma vitamina de banana que lembra manhãs da sua infância ou um prato de macarronada com gosto de almoço de domingo em família… Essas comidas são o que nós chamamos de comfort food.
A comida não serve apenas para suprir as necessidades fisiológicas do nosso corpo. Por muitos anos, a gastronomia vem estudando a relação dos alimentos com a memória afetiva, a personalidade, a cultura e a tradição. O termo comfort food foi criado justamente para definir essa conexão que existe entre o nosso emocional e a comida.
O conceito de comford food pode (e deve) ser usado no seu restaurante para alavancar as vendas. Neste artigo, vamos nos aprofundar nessa ideia e mostrar como você pode usá-la. Quer saber mais? Acompanhe a leitura!
O que é comfort food?
A palavra comfort, do inglês, significa “conforto”. Então, como o nome sugere, o termo comfort food é usado para caracterizar comidas que trazem uma sensação de conforto e aconchego — é aquele tipo de comida que mais parece um abraço. São pratos que estão totalmente ligados à nossa memória afetiva, pois nos lembram lugares, pessoas e momentos felizes.
A tendência vai na contramão do movimento do fast food e de receitas muito elaboradas, que exigem grandes habilidades ou são preparadas com ingredientes pouco habituais. O segredo da comfort food está na simplicidade e na qualidade das receitas. Tudo deve ser feito de maneira artesanal e com muito cuidado, para que a pessoa que vai consumir sinta todo o carinho que foi colocado durante o preparo.
Esse tipo de comida é muito importante para as pessoas que moram longe de sua terra natal e procuram por pratos típicos da sua região ou cultura. Por isso, restaurantes temáticos podem mexer muito com as emoções dos clientes e colher benefícios ao aplicar esse conceito.
Como surgiu essa ideia?
Esse movimento do setor alimentício surgiu nos anos 90. No entanto, ganhou força no início dos anos 2000, quando revistas e programas de culinária passaram a usar com frequência termos como “feito com carinho”, “comida de vovó” e “comida caseira” para atrair a atenção do público.
Como aplicar o conceito aos negócios?
Antes de pensar em aderir ao estilo comfort food no seu negócio, você precisa ter alguns pontos importantes em mente. Primeiramente, saiba que não se trata de um tipo específico de comida. Além disso, não existe momento ou hora do dia ideal para servir. Pratos do tipo comfort food podem ser servidos em qualquer lugar, a qualquer hora.
É essencial que os ingredientes e alimentos sejam de alta qualidade. Evite ao máximo usar produtos industrializados e temperos prontos. Quanto mais natural e artesanal for a comida, melhor — afinal, isso transmite muito mais dedicação e afeto.
Por último, mas não menos importante, para fortalecer a sua estratégia de marketing usando o conceito de comfort food, faça parcerias com marcas ou fornecedores que tenham alguma ligação com a memória afetiva do seu público.
Quais pratos são considerados comfort food?
Como dissemos, qualquer comida pode se enquadrar nessa categoria, afinal tudo depende da memória afetiva do consumidor. Mas, como moramos no Brasil e a maioria da população nasceu e cresceu aqui, é claro que o tipo de prato que mais atinge nosso lado sentimental é a comida brasileira típica.
Feijoada, lasanha, purê de batata, macarronada, bolo caseiro, pudim e sopa são apenas alguns exemplos de comidas que agradam a maioria dos brasileiros e trazem à tona memórias afetivas. Mas, claro, você pode explorar outros tipos de receitas.
Seja qual for sua escolha, se deseja ter um contato mais pessoal com seus clientes, recomendamos que invista na ideia de comfort food. Siga as dicas deste texto e em breve o seu restaurante será conhecido por ter cheirinho de casa de avó.
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