A chegada de um novo ano sempre significa novos desafios e novas oportunidades para os empreendedores. Com o Brasil voltando economicamente aos eixos e o calendário nos seus primeiros meses, é um ótimo momento para trazermos o assunto deste artigo, que é economia 2018 e as perspectivas para o setor de food service.
Competir no acirrado mercado de alimentação (que aliás é um dos setores mais fortes da economia brasileira) não é uma tarefa fácil. Por isso, estamos revendo as previsões e as principais tendências para 2018 e confirmando que elas, de fato, vêm acontecendo e se consolidando.
Comer fora do lar
Esse é um hábito que cresce cada vez mais, principalmente nas grandes cidades. Segundo pesquisa, 34% dos brasileiros gastam com alimentação fora de casa e, de acordo com dados do IBGE, o brasileiro gasta em média 25% da sua renda em refeições fora do lar.
Entre os adeptos desse tipo de alimentação, que normalmente são os brasileiros que não têm muito tempo para se alimentar, a que mais faz sucesso é a que já vem pronta e congelada, por ser uma solução rápida, prática e saudável.
Grab and go
O “grab and go” também é uma tendência nos hábitos de consumo para 2018. Ao contrário da tendência anterior, o “grab and go” é o sistema na qual o cliente pega e leva a refeição ou lanche prontos para comer onde preferir. Este sistema difere do delivery, pois aqui, o cliente, pessoalmente e visualizando as opções, escolhe a que mais lhe atrai.
Aqui as embalagens devem ser específicas, tanto para garantir a perfeita apresentação do prato como também, para oferecer uma experiência memorável para o cliente.
Alimentação personalizada
É cada vez mais comum que negócios de alimentação adotem a ideia de “self-service”, em que o próprio cliente monta seu prato utilizando uma variedade de ingredientes. Está na hora de clientes com necessidades alimentares especiais também tenham a atenção necessária para adequação de pratos às suas restrições alimentares.
Pizzarias, pastelarias, sorveterias etc. deixaram de lado oferecer apenas o menu pronto e passaram a oferecer a possibilidade de personalização. Isso dá um toque pessoal e de exclusividade aos pratos.
Veganos e vegetarianos
De acordo com uma pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), 60,8% das redes de alimentação já incluem opções light em seus cardápios, 51,4% itens diet e 51,7% investem em alimentos saudáveis vegetarianos e integrais.
Além disso, o Estadão aponta que o número de veganos cresce 40% ao ano. Ou seja, existe um público em crescimento que já busca alimentos que não contenham carne, ou, no caso dos veganos, que não tenham procedência animal (que geralmente é um público que também se preocupa com a forma que os produtos são produzidos).
E existe também um público que procura cada vez mais opções de alimentos mais saudáveis e sustentáveis, frescos ou congelados.
Sendo assim, acrescer essas opções ao cardápio e utilizar um marketing verde pode ser uma ótima tomada para aumentar a clientela e fidelizá-la.
Sinais de melhoras na economia
Mesmo que 2018 não seja o ano de saída da crise, para o setor de alimentação, que não sentiu tanto o impacto quanto os outros setores, o momento é de perspectivas positivas.
Com a queda da inflação e a retomada do mercado de trabalho, o consumo das famílias brasileiras tende a aumentar. Ademais, uma mudança recente na legislação dos regimes de tributação pode beneficiar os pequenos negócios.
A mudança no Simples Nacional deve favorecer as pequenas empresas, principalmente as que faturam anualmente menos de R$ 360 mil.
Agora, a dica é seguir as mudanças tecnológicas e não perder a essência da marca. Aplicativos, Big Data e redes sociais, por exemplo, estão em alta no food service e podem ser uma boa para se consolidar no mercado! Utilizando essas perspectivas como parâmetros, com certeza você tomará as melhores decisões para o seu negócio!
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